Biografia

Músico, compositor, arranjador e educador, Dalmo Mota nutre sua música a fundo nas
tradições da música brasileira, buscando a universalidade com acentos da música improvisada e erudita. Berimbaus, violões de 6 e 12 cordas são os principais instrumentos de sua paleta sonora. Lançou seu primeiro CD “Tríade” em 2000 em trio acústico formado com os músicos Augusto Mattoso no contrabaixo e Luisinho Sobral na bateria, atuando ao lado de nomes como Nivaldo Ornelas, Paulinho Trompete e Carlos Malta. Desde 2022 seu trabalho vem sendo lançado nas plataformas digitais.
O novo álbum “Chance” reúne os singles lançados desde 2022, além de duas composições de Dalmo. É o reencontro do trio movido pela afinidade no som.

VIDEOS

DISCOGRAFIA

ALBUNS E LANÇAMENTOS

LANÇAMENTO
17/11

“Afoxé Obá”: é uma homenagem ao feminino e à negritude, é uma homenagem à força dos Orixás femininos personificados em Obá, a orixá guerreira. A música navega entre as forças do Ijexá e do Maracatu em cantos e contracantos que, através de um jogo de palavras, evocam o universo mítico afro-brasileiro.
Beth Dau, Fabíola Farias, Ivan Azevedo e Marcus Aurelius (vozes integrantes do grupo Vocalise), e Michel Nascimento (bateria e percussão) somam energias ao violão de Dalmo neste single.

CHANCE

“Chance”: Quinze anos depois da gravação de TRÍADE, primeiro álbum que reuniu o trio acústico formado por Dalmo Mota (violões de 6 e 12 cordas, berimbaus e voz), Augusto Mattoso (baixo acústico) e Luisinho Sobral (bateria), os músicos se reúnem motivados por proposta do produtor Pedro Milman e gravam em 2015, em dois dias, em seu estúdio um novo Álbum “Chance”, que chega agora nas plataformas de streaming, reunindo 5 composições de Dalmo e uma de Augusto.

Chance é sobretudo uma oportunidade de reencontro, de reconstrução, de refazer unindo 3 amigos músicos unidos e movidos pela afinidade de som. Música instrumental brasileira de qualidade regada com toques de jazz e música universal.

E A LUA NO CÉU

“E a Lua no Céu”: A Lua e suas fases, influenciam diversos ciclos da natureza, as marés, colheitas e inspiram rituais e celebrações. O novo single “E a lua no céu ” é uma celebração e ato de devoção à ela. A música, em três partes, passa por ciclos diversos onde o contraponto é o elemento que alicerça a estrutura musical, simulando o jogo de influências e interações entre a lua e a terra e seus elementos.

E a Lua no Céu é o quinto single com material do segundo álbum gravado pelo trio acústico formado pelo violonista Dalmo Mota, o contrabaixista Augusto Mattoso e o baterista Luisinho Sobral.

ERA ASSIM QUE ME SENTIA

“Era Assim que me Sentia” expressa um processo de busca por um estado de espírito de equilíbrio. A primeira parte reflete um estado de estranheza e tensão inicial levado adiante pela segunda parte que, através de um crescendo, conduz a uma explosão final de onde surge a terceira e última parte, em forma de espiral, que transmuta o estado de estranheza inicial e remete a um estado de equilíbrio.

Era assim que me sentia é o quarto single com material do segundo álbum gravado pelo trio acústico formado pelo violonista Dalmo Mota, o contrabaixista Augusto Mattoso e o baterista Luisinho Sobral.

BIO

“Bio” é o terceiro single do segundo álbum do trio formado por Dalmo Mota (violão de 12 cordas), Augusto Mattoso (baixo acústico) e Luisinho Sobral (bateria), uma linda balada inspirada e dedicada a Fabíola Farias, companheira de Dalmo há 17 anos! Não perca, faça o pre-save e ouça em primeira mão!

BATUQUE

Batuque – O single “Batuque”, segunda faixa do último álbum que gravado pelo trio acústico. É uma homenagem ao Batuque de terreiro, uma das tradições mais potentes da cultura Afro-Brasileira. Dividido em três partes, indo do violão solo percutido e canto, duo de violão e bateria tocada com as mãos, ao trio convencional, é um mergulho na ancestralidade negra!

SKY DANCE / ACHERNAR

Sky Dance/ Achernar, Primeiro single com material do segundo álbum gravado pelo trio acústico, traz duas danças em 7/4 inspiradas no céu, seus mistérios e belezas.

Achenar é a oitava estrela mais brilhante do céu noturno, nome árabe que significa” fim do rio”. Na faixa de trabalho do single, composição de Dalmo Mota , o trio acústico mistura sonoridades exóticas usando berimbaus, violões de 6 e 12 cordas, voz, metalofone, baixo acústico, e bateria, com muita improvisação e criatividade. Sky Dance, faixa que abre e fecha o single, é uma energética composição de Augusto Mattoso.

ÁLBUM TRÍADE

Tríade, álbum de 2000, chega finalmente nas plataformas de música. O trio acústico, que já atuou ao lado de Carlos Malta, Nivaldo Ornelas e Paulinho Trompete, é formado por Dalmo nos violões de 6 e 12 cordas, berimbaus e voz, Augusto Mattoso no contrabaixo e Luisinho Sobral na bateria. O repertório, que serve como base para as explorações de arranjo e improvisação do trio, traz cinco elaboradas composições de Dalmo, uma de Augusto e uma homenagem à Milton Nascimento com “Morro velho”, numa releitura instrumental energética que ressalta as imagens de um Brasil rural, plural e potente..

EP BERIMBAUS

O EP Berimbaus marca a estreia do compositor, instrumentista e arranjador nas plataformas digitais,
mostrando sua paixão pelos arcos sonoros, instrumentos cuja origem se perde na poeira dos milênios. As
singulares explorações musicais de Dalmo nos berimbaus fazem com que a composição soe de uma forma única e especial, numa interação e diálogo minimalista de rara beleza com a voz, o baixo e a bateria, produzindo uma música ao mesmo tempo ancestral e contemporânea.

DALMO MOTA – TRÍADE
CD Tríade lançado em 1999, em formato de trio, ao lado de Augusto Mattoso – Baixo acústico e Luisinho Sobral – Bateria.

DALMO MOTA TRIADE

Texto de apresentação do disco, escrito por José Domingos Raffaelli (Crítico do Globo – Abril de 1999)

Este CD será uma revelação para muita gente, especialmente para os que nunca ouviram o grupo Tríade. Sua música é um amálgama de influências que evidencia a integração, a unidade e a concepção de grupo. Os músicos exploram o material temático com absoluto domínio instrumental, em improvisações repletas de ideias melódico-harmônicas, dando ao contexto uma variedade musical como raramente ouvimos no Brasil. É importante salientar que sua música busca os caminhos da inventividade, sempre rejeitando o supérfluo e a banalidade.

Dalmo é a voz melódica do grupo, o agente catalizador que transforma suas improvisações em investigações consistentes. Augusto é um baixista de bela sonoridade, articulado nos acompanhamentos e solos, cuja pulsação é o fiel da balança do trio. Luís sabe, como poucos, integrar seu instrumento a um contexto desta natureza, contribuindo com eficiência para o sucesso da música do grupo.

Dalmo é uma revelação como compositor. “Reinvenção do Homem” e “Berimbaus” são desdobrados em forma de suíte, com andamentos, moods e texturas suficientes para reter a atenção do ouvinte, verdadeiros trabalhos de composição para serem devidamente apreciados. A reflexiva “Ila, de Augusto, contrasta com a efervescência da interpretação de “Morro Velho”, enquanto “Janeiro” remete aos bons fluídos da bossa-nova.

A música do Tríade reflete o trabalho dedicado dos seus músicos, voltados unicamente para sua arte. Aqui não ouvimos decibéis em excesso, modismo ou comercialismo rasteiro em busca de fácil aceitação popular. O que ouvimos são três músicos tocando da melhor maneira que sabem. A essência da música consiste na comunicação entre eles e com alto nível de qualidade e inventividade. O maior beneficiado é o ouvinte.

FICHA TÉCNICA:

Dalmo Mota – Violões de 6 e 12 cordas, berimbaus e voz
Augusto Mattoso – Baixo acústico
Luís Sobral – Bateria

Gravado no Big Studio (janeiro/outubro 1998)
Mixado e masterizado no Visom Digital (novembro/dezembro de 1998)
Gravado, mixado e masterizado por Luís Tornaghi

Produção executiva – Dalmo Mota
Produção artística – Tríade
Projeto gráfico original e fotografia – Juliano Gaeschlin

FAIXAS
1- Janeiro                              (04.41)
2- Reinvenção do Homem (12.25)
– Urgência de mudança
– Voz interior
– Superação do ego e unidade com o todo
3- Ila (07.06)
4- Morro Velho                    (07.16)
5- Berimbaus                        (10.10)
– Introdução (3/4)
– Dança (5/4)
– Cadenza (3/4)
– Coral e melodia (7/4)

6- Pra tudo dar certo          (04.31)
7- E a lua no céu…               (08.37)
8- Malambo                          (05.09

Todas as composições são de autoria de Dalmo Mota, exceto Ila, de Augusto Mattoso e Morro Velho, de Milton Nascimento Tempo total: (60.17)

CRÍTICAS DO ALBUM:

Fragment from the article originally published in Brazzil magazine, September 2000.
Jazzing It – An arbitrary look at that nebulous musical form known as Brazilian jazz. –Daniella Thompson – 12 August 2000 – What is Brazilian jazz?
Tríade—a modern take on the classic jazz trio